O Caribe é instado a se preparar para o impacto dos tsunamis
A Organização de Turismo do Caribe (CTO, em inglês) insta à região a tomar em sério a preparação para o impacto de tsunamis, devido ao risco que impõe a mudança climática.
O secretário geral da entidade, Hugh Riley alertou que ser negligentes neste sentido poria à gente e as economias da zona em risco.
Durante um debate organizado em Paris, França, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para criar consciência sobre as ameaças propostas pelos tsunamis, o funcionário público lamentou que alguns governos caribenhos se arrisquem a pagar o preço pela complacência.
Riley enfatizou que o Caribe se compõe principalmente de estados de baixa altitude e a maioria dos ativos turísticos e os investimentos hoteleiros estão localizadas em zonas costeiras ou suas proximidades.
“Por esse motivo, o setor turístico da nossa área geográfica é extremamente vulnerável à ameaça dessas ondas gigantescas”, sentenciou.
Dita indústria é o principal motor económico do Caribe, pois representa o 80 por cento do produto interno bruto da região e mais de um milhão de empregos, por tanto, “não podemos ignorar o risco de tsunami”, afirmou o experto.
O evento da Unesco foi realizado como um precedente para as atividades do Dia Mundial de Conscientização contra Tsunamis em 5 de novembro de 2018.
Em dito foro, o secretário geral da CTO também assinalou que a região sofreu 11 tsunamis no passado, o mais recente ocorreu em 2010 e seis entre 1902 e 1997.
Por outra parte, destacou várias iniciativas de preparação para tsunamis de membros da CTO, como Anguilla, primeira ilha caribenha de fala inglesa reconhecida como “lista para um tsunami” em setembro de 2011.