Orçamento de Estado é “duro”, mas não exige esforços adicionais ao turismo

24 de Outubro de 2013 11:30am
claudia

 

O Orçamento de Estado para 2014 é “duro e exigente”. Para Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado de Turismo este é “um orçamento que nos é imposto pelo fracasso do modelo económico que seguimos ao longo de décadas, que é condicionado pelos compromissos internacionais que assinamos e que é sujeito não apenas à nossa vontade, mas à dos nossos cridores”.

O executivo, que presidiu à abertura do 25º congresso da Nacional da Hotelaria e Turismo no 21 de outubro,, enfatizou que apesar de vários setores da economia terem sido  chamados “a dar contributos adicionais aos pedidos em 2013, o turismo não está entre esses setores”. “O Orçamento de Estado de 2014 não exige ao setor do turismo, como exige a outros setores, esforços adicionais ou superiores aos que estavam previstos em 2013, seja no enquadramento fiscal, seja pela criação ou aumento de novas taxas e esta circunstância do turismo não se ver confrontado com novas exigências orçamentais, que seriam possíveis”, assegurou à plateia de hoteleiros e profissionais de turismo que se encontraram no Algarve a integrar a iniciativa organizada pela Associação da Hotelaria de Portugal  (AHP).

O IVA da restauração foi evocado no discurso do secretário de Estado, que sublinha que “não ignora o impacto do IVA da restauração, para o e turismo e também para a hotelaria”. Adolfo Mesquita Nunes confirmou que não propôs e não ponderou “a uniformização” das taxas de IVA de restauração e da hotelaria.

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