Os desafios da Caricom para o estabelecimento de um espaço econômico comum

17 de Julho de 2007 8:20am
godking

O objetivo da Economia Única em 2015 apresenta inúmeros desafios para a Comunidade do Caribe (Caricom) que passam pelo trabalho político e as alterações legislativas. É o consenso dos chefes de governo do bloco, reunidos na 28ª Cúpula Anual da organização, realizada em Bridgetown.

Os participantes decidiram assumir como guia para seus propósitos o relatório "Para uma Visão de Desenvolvimento Comum", do professor Norman Girvan, responsável pela Secretaria da Associação dos Estados do Caribe.

Entre as decisões e compromissos sobressaem o aumento do movimento de pessoas, uma nova carteira de identidade, o Acordo Aéreo e Marítimo, e o Tratado de Autorização de Detenção.

"Temos trabalhado com força para tornar realidade o Mercado Único - primeira fase do Mercado e Economia Únicos (MEUC) -, resultado de um plano estratégico e de decisões assumidas pelos líderes da Caricom", disse Bharrat Jagdeo, presidente da Guiana.

"Não vai ser um processo fácil. Temos muitos países na nossa comunidade e uma Economia Única requer muita coordenação a partir de leis", acrescentou.

Uma moeda e uma legislação comuns para investimentos e impostos são fatores que condicionam a meta regional.

A Guiana, por exemplo, país dependente da agricultura e com numerosos recursos naturais, tem uma situação bastante diferente dos restantes países do Caribe insular, nos quais o turismo é o principal motor econômico.

"Colocar todos os países num patamar comum é um grande desafio", apontou o presidente Jagdeo.

A Conferência acordou completar o Plano Estratégico em junho de 2008, de maneira que o Espaço Econômico Comum esteja totalmente operacional em 2015.

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