Panamá: O desenvolvimento do turismo de congressos passa pelo Centro de Convenções de Atlalpa

01 de Maio de 2007 9:19am
godking

Após 26 anos de funcionamento, o Centro de Convenções de Atlalpa, propriedade do Estado, precisa de uma renovação que se insere nos planos nacionais de desenvolvimento do turismo de congressos. O Governo do Panamá, através do Instituto do Turismo (Ipat) procura as soluções.

A diretoria do Centro definiu três linhas de ação para os trabalhos: uma física, que abrange os sistemas de climatização, de segurança, prevenção contra incêndios e aspectos arquitetônicos; a reorganização administrativa que dê maior autonomia financeira ao centro e em terceiro lugar a abertura de canais nacionais e internacionais que propiciem o relançamento do Centro de Convenções de Atlalpa com uma nova política de gestão.

O turismo teve um grande peso no crescimento de 2006 que foi de 8,3%. O número de turistas internacionais foi de 1.200.000 e as receitas de US$ 1,2 bilhão, número semelhante ao das receitas provenientes do Canal.

"A vinda de tantos visitantes é recente e deve aumentar graças à Zona Livre de Colon e à ampliação do Canal, que atrai instituições financeiras internacionais, propicia a construção de infra-estrutura e de mega-projetos", diz Humberto Aranguren, diretor do Centro de Convenções de Atlalpa.

"Muitas dessas pessoas participam de eventos, daí o interesse governamental no Centro de Convenções de Atlalpa, que se encontra numa situação precária devido a diversos fatores como a falta de financiamento e a aplicação das mesmas tarifas da década de 90 apesar do aumento da eletricidade, por exemplo", diz Aranguren.

Quanto ao papel do Panamá Conventions Bureau, Aranguren considera que não está realizando um trabalho totalmente satisfatório, precisando de um maior apoio financeiro, mais recursos humanos e uma nova estrutura funcional e organizacional para que seu alcance seja maior no país e internacionalmente.

O Centro de Convenções de Atlalpa é o primeiro centro de convenções do Panamá e foi construído na década de 1980. As autoridades panamenhas estariam de acordo com mudanças nos modelos de gestão, mas não abrem mão da propriedade do centro. A palavra privatização não está nos planos.

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