Pedro Costa Colorado, diretor comercial da Costa Cruzeiros na Espanha
A Costa Cruzeiros contará com 14 navios no próximo ano e mais de 100 roteiros no mundo, o que lhe permitirá um aumento de 12% da sua capacidade e conservar sua liderança no mercado. Sobre as estratégias que permitiram à companhia manter essa liderança e sobre suas diferenças a respeito de outras empresas, a Caribbean News Digital falou com seu diretor comercial em Madri.
Qual foi a estratégia da Costa nestes 60 anos para manter sua liderança no mercado?
A companhia sempre tentou estar um passo à frente. Por exemplo, foi a Haya Costa que criou o fly-and-cruise, colocando um navio no Caribe e incluindo no pacote o avião de ida e volta. Foi a linha que unia a Europa com a América do Sul e muitas pessoas lembram disso. A nossa companhia sempre gostou de estar na dianteira e não olhar o que faziam os outros, mas fazer suas próprias inovações.
A Costa é a única empresa que lança um catálogo com tanto tempo de antecedência para que o hóspede possa escolher e as agências de viagem trabalhar. Essa estratégia sempre foi inovação, estilo e caminho próprios, e, lógico, muito trabalho para mantermos a liderança porque não se trata apenas de chegar, mas de se manter.
Quais as diferenças entre a política da Costa e a das demais companhias de cruzeiro?
Há 60 anos que estamos no mercado. Conhecemos muito bem nossos produtos e sua exclusividade, participamos do processo todo garantindo a qualidade dos controles. Por outro lado temos as nossas próprias escolas de formação para tripulantes, terminais próprios e políticas de preços para a reserva antecipada. O agente de viagem tem a certeza de que seu cliente nunca vai encontrar ninguém que pague menos por uma oferta porque tudo depende do tempo de antecedência da reserva.
Qual a frase que poderia resumir a filosofia da empresa?
"Estar um passo à frente", essa é a frase que nos caracteriza.
E quanto à maior fraqueza?
A fraqueza é gerada pelo próprio mercado do turismo porque os problemas da empresa podem ser solucionados a partir da inovação. A companhia deve ser capaz de manter o passo para enfrentar essa fraqueza, e para isso tem que ser forte.
Poderia falar sobre sua trajetória profissional?
Eu sou filho do proprietário da Costa Cruzeiros. Comecei na empresa como agente de marketing para a Comunidade Valenciana há 14 anos. Depois fui responsável geral de marketing. Sou delegado de zona e há cinco anos que estou em Madri como diretor comercial.