Portugal: novas regras de financiamento nas linhas de crédito PME Investe para as empresas do turismo

03 de Maio de 2010 12:41pm
godking

O Secretário de Estado do Turismo, em reunião com os maiores bancos presentes em Portugal e com outros parceiros do sector financeiro e turístico (PME Investimentos, Lisgarante e Confederação do Turismo Português), comunicou-lhes a introdução de novas regras de financiamento nas linhas de crédito PME Investe em curso para as empresas do turismo.

Entre as alterações decididas está o alargamento dos atuais prazos máximos para as operações de financiamento das linhas PME Investe III (Setor do Turismo e Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural), que passam a poder ser superiores a sete anos.

Outra das alterações operadas é quanto aos requisitos para operações elegíveis na Linha Setor do Turismo, da PME Investe III. Os empreendimentos e atividades turísticas que recorram a esta linha para efeitos do serviço da dívida veem alargado o período de entrada em exploração de 2010 para até 31 de dezembro de 2011.

Estas modificações visam introduzir maior flexibilidade e adaptação das soluções desenhadas entre o Turismo de Portugal, a Banca, a PME Investimentos e as sociedades de Garantia Mútua às necessidades dos empresários do turismo.

Na reunião, realizada na sede do Turismo de Portugal, estiveram representados os bancos Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Banco Espírito Santo, Banco Português de Investimento, Barclays, Santander Totta, Banco Português de Negócios, Montepio, Crédito Agrícola, Banco Popular, Caixa Nova e Banco Investe, com quem ficou definida uma nova estratégia de comunicação das linhas PME Investe vocacionadas para o setor turístico junto dos clientes dos bancos. O objetivo é reforçar o conhecimento destes mecanismos financeiros de apoio ao desenvolvimento das empresas.

Até ao momento, as Linhas PME Investe já apoiaram 3548 operações na área do Turismo, correspondentes a 475 milhões de euros de financiamento. Estão disponíveis para apoio ao setor as linhas + Restauração (dotação de 60 milhões de euros), Sector do Turismo (no valor de 330 milhões de euros), Turismo Habitação e Turismo no Espaço Rural (10 milhões de euros) e Linha Tesouraria (150 milhões de euros).

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