Principais Tendências do Setor de Viagens Corporativas

13 de Maio de 2010 2:26pm
godking

Como será o viajante do futuro? Como suas necessidades se transformarão? O que farão os provedores de viagens para garantir a fidelização do cliente? Como a tecnologia poderá ressaltar a experiência do cliente? São alguns dos temas tratados pelo diretor da GSF Eventos, Rodolpho Ticianelli, durante o 2o Meeting Corporativo Rio de Janeiro, realizado no último 1o de maio.

Na sua exposição, Rodolpho destacou os grupos com maior peso nas viagens, a saber: executivos seniores em viagens curtas e longas para o exterior, a negócios; pessoas aposentadas ativas e saudáveis (com idade de 50 a 75 anos) com mais renda disponível, aproveitando férias e feriados para relaxar e curtir sua liberdade; pessoas morando e trabalhando em regiões distintas, que aproveitarão a queda no preço das viagens e seu flexível estilo de trabalho para obter uma melhor qualidade de vida; pessoas em viagem para o exterior, sozinhas ou em grupos, para visitar família e os amigos nas férias.

Segundo dados da Organização Mundial do Comércio, as chegadas
internacionais totalizarão mais de U$ 1,5 bilhão em 2020, ano em que a economia será 80% maior que 2000. Segundo a Agência Mintel, o crescimento previsto das viagens globais das 15 maiores nações do mundo deverá quase dobrar por volta de 2020.

O maior aumento previsto nas viagens globais no período 2010 e 2015 é do China (9,9%).

Esta situação de expansão será influenciada pelo impacto das empresas aéreas de baixo custo e pelo desenvolvimento de novas aeronaves como o Airbus A380 com 49% mais espaço, por exemplo.

Há algumas incertezas críticas como aumento do preço do petróleo; o clima de temor (41% dos respondentes da pesquisa declararam que se sentem menos seguro do que antigamente); o impacto das novas tecnologias da comunicação que permitem a realização de reuniões eletrônicas; a crescente conscientização das emissões de carbono e o impacto no meio ambiente (26% dos consumidores globais declaram que pararam de comprar de empresas que prejudicam o meio ambiente).

Quanto às tendências do consumidor, existem alguns fatores a serem levados em consideração pelos organizadores de viagens como o envelhecimento da população; a busca pela saúde e o bem-estar (só na Índia o turismo médico deverá responder por U$2,3 bilhões em 2012, Mckinsey); o desejo de personalização; a procura pelo turismo de cultura e de meio ambiente; a maior procura de "experiências de viagens" em vez de bens materiais (58% das pessoas na Europa e USA concordam em que têm todos os bens materiais de que necessitam).

As novas tecnologias terão uma influência decisiva uma vez que os passageiros estarão melhor e mais rapidamente informados sobre suas necessidades; oferecerão identidade pessoal digital confiável quanto a identificação biométrica; haverá sistemas de vendas integrados voltados ao consumidor; acesso a Internet durante o voo; clientes com voo em atraso serão mantidos atualizados em tempo real sobre opções de voos de conexão, para reprogramar sua viagem enquanto estiver ainda no ar; tecnologia de rastreamento para pessoas e bagagem, entre outros avançaos.

A exposição de Rodolpho Ticianelli baseou-se na pesquisa realizada pela Henley Center Headlightvision (HCHLV), uma consultoria especializada em ajudar o clientes a compreender as tendências que afetam o cenário de suas operações futuras, com escritórios em mais de 14 países e 40 cidades dos cinco continentes.

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