As razões da EUROAL
A EUROAL nasceu há três anos a partir de uma recomendação da OMT que previa uma concorrência acirrada no turismo de longo percurso em 2010 que levaria os fluxos turísticos europeus para a Ásia. "A curiosidade por esses novos destinos diminuiria a capacidade receptiva da América Latina e devíamos enfrentar a curiosidade com agilidade", explica Luis Callejón Blanco, empresário, diretor-geral do Palácio dos Congressos de Torremolinos e presidente do comitê organizador da EUROAL.
"Um operador que pretenda contratar um destino da América Latina tem que dispor de uma semana só para visitar um país. Por isso pensamos que uma feira num ponto intermédio da Europa podia propiciar o contato com os operadores que apenas num dia podiam contatar os representantes dos destinos da região", afirma Callejon.
Em relação a outras grandes feiras, a participação na Feira de Torremolinos é mais econômica graças ao apoio do Patronato de Turismo e aos acordos com hoteleiros e companhias aéreas, daí que a relação investimento-resultado seja superior e que o número de participantes e de expositores não tenha deixado de aumentar.
No programa teórico do evento a gestão da informação em tempos de crise ocupa um lugar de destaque. "Considero que no Caribe há muita experiência nesse sentido. No caso de Cancun, cidade açoitada violentamente por um furacão, as informações foram tão bem administradas que conseguiram manter uma imagem de recuperação e otimismo sem que tenham sido ocultadas", afirma Callejon.