SCT prepara uma nova era para portos no Golfo

A indústria de hidrocarburos seguirá tendo na zona do Golfo do México seu principal ponto de atividade nos próximos anos, pelo que se precisa uma estratégia mais agressiva para o desenvolvimento de sua infraestrutura como parte das demandas da reforma energética, considerou a Coordenação Geral de Portos e Marinha Mercante.

O coordenador geral de Portos e Marinha Mercante da SCT, Guillermo Ruiz de Teresa, disse que o governo federal propôs sistemas portuários diferentes para o Golfo e Pacífico, pois o primeiro enfrentará mais as necessidades do setor energético.

De facto, no Golfo contempla-se a construção de três novos portos: o de Matamoros, o de Seybaplaya e o de Cidade do Carmen. Ademais, procuram-se fortes investimentos no de Altamira, Tampico e Tuxpan. Neste último já estão a injetar 800 milhões de dólares (mdd).

O de Altamira é um dos portos melhor planejados do país, o que mas cresceu neste ano com mais de 12 por cento, e está destinado a ser a base para enfrentar o crescimento da reforma energética.

Aqui Pemex e Keppel Offshore & Marine construirão um estaleiro especializado na construção, manutenção e reparo de plataformas e embarcações maiores.

Ao fechamento do ano terminou-se a edificação de uma estação de compressão de gás natural, que permitirá abastecer deste insumo às indústrias do norte do país; dessa maneira será o primeiro porto de Latinoamérica capaz de montar plataformas *petroleras.

Para o de Tampico, o servidor público disse que se revisa a possibilidade de lhe dar outro giro: “estamos a ver se podemos integrar uma parte para fazer um malecón e um corredor turístico, mudar-lhe um pouco a vocação, para que uma boa parte do sector industrial se mova a Altamira”.

O de Veracruz, comentou Ruiz,  “quase se *cuece aparte” porque praticamente vai ser um novo porto, crescerá em tamanho mais três vezes do que é actualmente, com o que converter-se-á no maior de Latinoamérica.

Neste sexenio propõe-se um investimento para o de Veracruz de mil 900 mdd e para a seguinte administração atingirá quase 4 mil milhões de dólares.

Em tanto, dos três novos portos que se consideram no Golfo, o que vai responder diretamente à demanda da reforma energética será o de Matamoros, o qual tem um investimento inicial de quase 90 mdd.

No de Seybaplaya constrói-se um berço com seis posições de *atraque, que concluirá em 2015 e, como em Cidade do Carmen, servirá ao abastecimento das novas indústrias *petroleras que surjam na sonda de Campeche. 

(milénio.com)