Termatalia consolida seu carácter de Feira Internacional

12 de Outubro de 2015 6:54pm
claudia
Termatalia consolida seu carácter de Feira Internacional

O carácter internacional de Termatalia tem ficado completamente consolidado, declarou durante uma entrevista a Caribbean News Digital, Miguel Mirones, presidente da Associação Nacional de Balneários, (ANBAL). Presidente de Q de Qualidade, do Instituto de Qualidade Turística espanhola. Membro do Conselho Reitor e presidência de Termatalia.

No marco de trabalho desta Feira de Turismo *Termal, que tens podido notar a diferença de outros anos?

Acho que viu-se um envolvimento grandíssima de um grupo importante de países, além de Espanha. O carácter internacional de Termatalia tem ficado completamente consolidado, não só pela presença desses países, senão por essa característica itinerante da feira que já vai no ano que vem para a terceira edição fora da Espanha, no México em concreto.

É uma muito boa forma de se propor como é Termatalia, dado que o número de balneários no mundo também não é tão quantioso. Ter uma presença geográfica repartida acho que é a melhor maneira de enfrentar essa comercialização e como presidente do comité assessor de Termatalia pois assim o transladei e em coincidência com meus colegas, assim se tem estado abordando o trabalho do futuro.

Na prática tua família tem tradição de balneários e tens propriedade de alguns hotéis balneários, não é?

Sim, nestes momentos presido a principal corrente de balneários na Espanha, o Grupo Relais Termal, com estabelecimentos em diferentes comunidades autónomas, no País Basco o Balneário de Cestona, em Cantabria temos Balneário de Liérganes e Hotel Termas de Liérganes, em Galiza o Balneário de Acuña, em Aragón o Termas Pallarés, na Rioja os Banhos da Albotea e alguns mais que estamos nestes momentos em gestões.

Isto é uma aventura empresarial que se começou com a aquisição do Balneário de Liérganes, em Cantabria, este é um projeto que se iniciou nos anos 90 e que nos levou até este ponto de hoje. Começamos nos últimos anos de atividade da empresa de meu pai e a seguir seguimos o resto da família e na atualidade sou a quem toca-lhe estar à frente de toda esta corrente.

O aproveitamento dos balneários na Espanha tem sido algo mais bem próprio da população espanhola. Consideras que a estandardização da imagem do uso de balneários e a inclusão turística de caminhos, como o Caminho de Santiago, é uma política que dever-se-ia pôr em marcha por toda Espanha também?

Sem dúvida alguma nós o sector dos balneários na Espanha temos apostado por uma Marca de Promoção Internacional que é Sprinkle. Nestes momentos o 99 por cento da freguesia dos balneários espanhóis são nacionais. Em consequência, um objetivo que se marcou o sector é tentar atingir ao menos o 15 por cento de turistas internacionais.

E aí que o Caminho de Santiago joga um papel muito importante, tenho o balneário em Galiza justo à beira do caminho português, nosso principal cliente é o peregrino que faz umas jornadas do Caminho de Santiago, que chega a nosso balneário a descansar, a recuperar os pés e as pernas, a se dar um banho nestas piscinas quentes que temos, e em definitiva dessa forma o balneário Acuña se converte num lugar pleno no caminho, com esses benefícios das águas termais que tanto beneficiam aos peregrinos.

Você é Caballero da Ordem do Caminho de Santiago, como tal temos a obrigação de promover nosso caminho. Fazer rotas como a Rota da Prata, que vem desde América e promover as rotas desde América, podem ser opções que nestes momentos não estão se a realizar e no entanto que tenham um valor especial para a comunicação.

Eu acho que têm que se procurar fórmulas de para irmanar os diferentes caminho. De facto estamos a realizar um experimento na Organização Mundial de Turismo. Convocaram-se umas jornadas nas que se vão convidar a participar a representantes de diferentes caminhos, que por diversas razões existem no mundo, quase sempre com um marcado carácter religioso.

O próximo 28 de outubro, na Coronha no III Congresso Internacional de Qualidade Turística, que organiza ICTE, também vamos ter um lugar de encontro para representantes de caminhos neste caso é em torno dos conceitos de qualidade.

Quando analisas o que representa uma rota turística ao redor de um caminho pois te dás conta que há muitas *similitudes e muitos laços que unem essa experiência e que portanto são perfeitamente compatíveis e seria desejável que fossem ademais coordenáveis com suas atuações promocionais.

Q de Qualidade é um dos símbolos hoje por excelência na imagem de qualidade de um estabelecimento turístico. A expansão do Q de Qualidade a outros países de América Latina, quem o está a fazer e como se está a fazer?

Está a fazer-se desde o Instituto, em colaboração com os governos desses países, em diferentes encontros que temos tido.

São processos de assessoramento que se estão a criar no segmento das normas e depois compartilhado com a parte do sector privado nos organismos internacionais de qualidade que existem, a presença desses países com suas representações empresariais, portanto está a ser um trabalho contínuo em que o Q de Qualidade se converteu no grande referente de marca de qualidade, desde depois em toda Iberoamérica e eu diria que em todo mundo.

O Q de Qualidade é hoje uma marca que está a ser replicada, pelo que esse Q no mundo do turismo a gente em todas partes a identifica como a qualidade e esse Q não há que esquecer que é o signo distintivo da qualidade turística espanhola, que gostosamente estamos abertos a compartilhar com o mundo, mas queremos sempre que se faça em forma falada e dialogada e não imposta.

Os ISO seriam um referente ao Q de Qualidade?

De alguma maneira as normas ISO que se estão a desenvolver nestes momentos, em grande parte deles os comités o presidem diferentes pessoas do sector turístico espanhol, coordenando todo este trabalho com AENOR e são normas as que se desenvolveram já que têm como base fundamental as espanholas, então por suposto ao final terão muito que ver essas normas ISO com o Q de Qualidade.

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