William Fariñas, presidente do Fundo de Turismo de Nueva Esparta, fala do desenvolvimento em Isla Margarita

11 de Março de 2010 3:11pm
godking

No litoral norte da Venezuela, no mar do Caribe, Isla Margarita é um dos principais destinos turístico do país, com grande número de praias de ótima qualidade. O destino atrai atualmente investimentos nacionais, favorecidos pela recente lei de financiamento ao setor turístico, e também estrangeiros.

Quais as influências da crise do setor turístico em Isla Margarita?

Isla Margarita é um dos principais destinos turístico da Venezuela e o primeiro de sol e praia. Com mais de 1.100 km2, a ilha tem mais de 60 praias tipo A e é possível viajar dali a Canaima - destino de floresta - e a outras regiões do país.

Nesse ano de crise, a ocupação hoteleira em Isla Margarita manteve-se acima de 85%. Temos apenas 6.000 leitos. Começamos o ano de 2009 com 4 charters do Canadá, República Tcheca e Argentina, e no final do ano tivemos 17 voos charters semanais. Podemos afirmar que o ano de 2009 foi positivo para Isla Margarita e para a Venezuela.

E os investimentos?

Em 2009 aumentaram os investimentos, principalmente a partir da consolidação da HM como uma das maiores redes hoteleiras na Venezuela. Temos dois grandes hotéis de mais de 600 apartamentos em Margarita, mas a HM prevê a abertura de um hotel de 1.100 apartamentos no segundo semestre de 2010. É o caso mais significativo quanto a investimento estrangeiro e os investimentos nacionais também têm aumentado a partir da nova lei de financiamento turístico que dá boas condições de crédito aos investidores nacionais.

Como funcionam as relações entre os setores público e privado?

Muito bem. As políticas socialistas do governo reconhecem o investimento privado. Um bom exemplo é a participação em feiras e a lei que mencionei.

Quantos turistas recebe atualmente Isla Margarita e quais são seus principais mercados?

A média no período de Natal é de 500.000 turistas nacionais e cerca de 40.000 estrangeiros. Os principais emissores são o Canadá, França, Suíça, Rússia, Argentina e Equador. A Aliança da ALBA também foi um grande sucesso para o turismo. Temos dois voos semanais de Quito, e quatro de Córdoba e Buenos Aires. Temos ainda oportunidades com a Nicarágua e com outros países centro-americanos e do Caribe. Para 2010 criamos a Rota dos Libertadores e Margarita é um dos destinos.

Quais as perspectivas para 2010 e para os próximos anos?

O reforçamento da marca turística da Venezuela e dos destinos-chave como Margarita e Canaima, em sintonia com as boas práticas ambientais. O turismo é um dos negócios mais importantes do mundo e nós temos um grande potencial em riquezas e recursos humanos para seu desenvolvimento.

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