O Haiti e seus vizinhos devem se preparar para outros terremotos devido ao aumento da tensão ao longo da linha de falha que provocou o terremoto da semana passada e sobre a qual há duas cidades: Porto Príncipe e Kingston.
O Comitê de Resposta e Preparação Nacional para as Emergências decretou a fase de alerta por aumento da atividade do vulcão Soufriere Hill, localizado na zona sul da ilha de Monserrat, no Caribe.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento aprovou recentemente um empréstimo contingente de US$ 100 milhões para a República Dominicana para cobrir gastos extraordinários que surjam durante emergências causadas por furacões e terremotos.
Uma nova linha de crédito contingente de US$600 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento estará disponível para ajudar países da América Latina e do Caribe a lidar com desastres naturais. Os recursos dessa linha ajudarão os países membros a cobrir necessidades financeiras urgentes após um desastre natural de proporções incomuns, até que outras fontes de financiamento possam ser acessadas.
As catástrofes naturais (inundações, ciclones e secas) afetaram este ano 18 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe, matando mil pessoas e dando prejuízos de 7 bilhões de dólares, anunciou na semana passada a ONU em Genebra.
Previsões do Painel de Mudanças Climáticas da ONU indicam que fenômenos naturais como secas, enchentes e furacões serão mais fortes como conseqüência das mudanças climáticas. No Caribe, furacões mais fortes já estão acontecendo com maior freqüência. Não é possível evitá-los, mas a população deve se adaptar e conviver com eles, mitigando seus efeitos. Assim, em Cuba, depois de Paloma, as autoridades falam em evitar as construções no litoral.
A tempestade tropical Paloma ganhou força hoje (06/11) perto da fronteira entre Nicarágua e Honduras, ao aumentar seus ventos máximos sustentados para 75 km/h e manter sua trajetória em direção a Cuba, informou o Centro Nacional de Furacões americano (NHC, em inglês).
A comunicação responsável tem papel primário na redução de riscos, reforçou Margarita Villalobos, oficial de comunicação da Eird/Onu no escritório da instituição no Panamá e editora da revista Eird Informa, em sua palestra no 1º Fórum da Rede Cooperativa para Cultura de Prevenção de Desastres, citada pela Folha Blumenauense.
Back to top